










O dia começou cedo com o café da manhã, arrumação dos carros e documentação para passar a fronteira. Tudo tranquilo exceto pela demora de mais de uma hora para os trâmites burocráticos. Logo na nossa frente passou um onibus e a fila estava grande. Bem entramos na Argentina paramos para abastecer ao preço de $3,377 o litro do diesel, que equivale a R$ 1,70. A economia em dinheiro não é muita mas o meu carro que estava consumindo muito deu uma melhorada no decorrer do dia.
Enfim pegamos a estrada e a primeira surpresa. Sinalização horizontal não existia, os famosos pisos perfeitos também não. A resposta chegou 25 km depois com a estrada em obras de conservação, dai em diante tudo ficou conforme o esperado.
Passando por Eldorado, na junção da RP17 com a RN12 paramos para um pipi stop e aproveitamos para comprar alguma coisa para comer. O local escolhido foi uma panaderia onde compramos chipa e alguns biscoitos. Já na RN12 descemos em direção sul por aproximadamente 145 Km até chegar em San Inácio Mini, local de uma das mais conservadas ruínas das missões jesuítas existentes na colonização do Brasil, Paraguai e Argentina. Local muito interessante, com boa estrutura de visitas guiadas e pórticos onde voce escuta uma gravação sobre a histöria local. As ruínas estão com obras de restauração e deverá ficar mais interessante ainda. Nesta visita já começamos a nos incomodar com o calor, o vento era nenhum e a sede intensa. Rápido lanche no local, compra de água mineral a preço de turísta ($5,00 a garrafa de 500 ml) e já para o ar codicinado do carro para mais 400 km de estrada.
Quase chegando a Pousadas um grande obra rodoviária para melhorar o traçado da rodovia, neste trecho já estamos proximos do Rio Paraná e tem muita água por ali.
Passando Pousadas vimos de longe a bonita ponte que leva a Encanacion já no Paraguai. Depois já na saida da cidade somos rápidamente parados em um controle policial e a Land é advertida de que o quebra mato e o guincho não podem. Há, tá bom, eu não sabia deu para o gasto nesta hora. Nos demais controles ele junta bem com o carro da frente e por enquanto esta dando certo.
Faltam ainda 300 Km para Resistência e as famosas retas dão o ar de sua graça, as cidades escasseiam, os postos de abastecimento também e só o calor não dá tregua. O movimento da estrada não é muito grande seguimos rápidos ate Itabitizo, ou algo parecido, onde paramos para abastecer os carros e os tripulantes....... Ainda bem que a lanchonete tinha ar condicionado.
Seguindo em frente chegamos a Corrientes, cidade grande e com uma larga avenida que nos leva a ponte sobre o Rio Paraná e no sentido da RN16 e da Província do Chaco. A ponte é muito bonita e alta para permitir a navegação fluvial, já nos aproximando de Resistência um último "peaje" e estamos bem próximos do hotel Covadonga.
Com a navegação precisa do GPS chegamos sem problemas e nos instalamos em suas confortaveis "habitaciones". Um único problema foi que não sabia que as tomadas na Argentina são muito diferentes das utilizadas no Brasil, tentamos um adaptador e não conseguimos no hotel nem comprar no comércio local. Amanhã vamos ter utilizar as tomadas dos carros para carregar GPS, celular e baterias de máquinas fotográficas.
A noite, depois de muito procurar encontramos um lugar para jantar em frente ao hotel. Comida rápida, barata e tá na hora de dormir porque amanhã tem mais.
Não peguei os dados do dia pois o estacionamento do hotel é pequeno e muuuuiiiito quente, amanhã passo os dados de hoje, mas já posso adiantar que ficamos quase 4 horas parados, incluíndo o tempo de aduana, passeio as Missiones e paradas de abastecimento e lanche.