quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Resumão de viagem

Depois da ressaca da viagem curada com muinto descanso vamos ao resumão da viagem, comentando o planejamento, o que deu certo e o que pode ser melhorado, além da contabilidade final. Vamos lá.
O planejamento foi adequado dentro do que o grupo se propos a fazer. As pernadas no Brasil seriam grande pois não teriam neste momento nenhum atrativo turístico e sim somente o deslocamento. No primeiro dia os 1000Km rodados não causaram nemhum desgaste anormal. O segundo dia, planejado com pouco mais de 450Km serviu para que chegassemos na fronteira com tempo de verificar se toda a documentação estava em ordem além de providenciar moeda argentina para os próximos gastos. Ainda deu tempo para uma passada no comércio de Bernardo de Yrigoen.
Na passagem de fronteira não contavamos com um onibus que passava na mesma hora, isto dificultou um pouco as coisas em termos de tempo mas estavamos com folga. A parada em San Inácio para visitar as Ruínas das Missiones foi muito interessante pois o local merece a visita. Pena o calor muito forte que atrapalhou um pouco mas aproveitamos para fazer um belo lanche. Milanesa no pão.
A chegada em Resistência ainda com a luz do dia foi tranquila e o Hotel Covadonga esta bem localizado, muito próximo a praça principal, com o preço adequado de $ 220,00 ARS com ar condicionado e frigobar. O café da manhã foi fraco.
Para o 4º dia já saimos com a intenção de não parar em Joaquim Gonzales proseguindo direto para San Salvador de Jujuy. Rodamos o dia todo mas conseguimos chegar ainda com luz do dia e a decisão foi bem comemorada pois não dá para comparar uma cidade com a outra. O Hotel Augustus esta bem no centro da cidade, próximo ao comércio e bancos, dispõe de garagem e quartos com ar condicionado. Não tem frigobar. O preço de $216,00 por dia foi justo. O café da manhã foi fraco.
O dia de passeio pelas Quebradas de Humahuaca foi muito bem aproveitado, pois sem trocadilho quebrou a rotina de todos os dias ter que descer com malas e fechar conta. Ficamos bem a vontade nos passeios e visitas. Pela primeira vez na viagem almoçamos tranquilamente e ainda por cima experimentamos a carna de Lhama. Não é uma skol mas desce redonda.
Em San Pedro do Atacama inicialmente ficamos preocupados com o custo da hospedagem, havia pesquisado na internet e não achei que fosse ter muita dificuldade, felizmente foi só a impressão inicial pois existem várias opções com os mais variados preços. Ficamos no Residencial D. Raul pelo preço de $ 36.000,00 PCH (U$$ 72,00)por casal, sem ar condicionado e frigo bar mas com um excelete café da manhã. Tinhamos também a disposição o restaurante com uma refeição completa com sopa, prato principal e sobremesa por $ 5.000,00 PCH (U$$ 10,00). Não é barato como na Argentina mas não dá para reclamar.
Em Salta outra ótima pedida foi o Hotel Wilson, também localizado próximo a bela praça principal e suas diversas atrações. Passeamos a pé para variar um pouco e fizemos ótimas refeiçoes com o preço médio de $ 30,00 ARS (R$ 15,00). O hotel saiu a $ 220,00 por dia com ar condicionado, sem frigobar mas com um bom café da manhã.
Em Salta não conseguimos fazer o passeio do Trem das Nuvens, pois o mesmo esta suspenso até março por causa do período de fortes chuvas. Uma pena pois na fase do planejamento havia consultado o site e não vi esta informação disponível.
Depois de mais um dia com muito calor, atenuado por coca cola e cerveja Salta em Cachi onde almoçamos empanadas, chegamos à Cafayate e o Hotel planejado seria o Los Sauces, com diária estimada de $ 180,00 ARS. Porém lá chegando fomos surpreendidos com o preço cheio, sem desconto para o grupo, de $ 260,00, sem ar condicionado. Resolvemos seguir a indicação do pessoal de Salta e fomos ao Asturias onde o preço se manteve, mais o quarto era enorme, com ar condicionado e o hotel tinha uma boa piscina. O café da manhã foi bom.
De Cafayate começamos a acelerar o regresso para tentar chegar na quinta feira, dia 15 e o planejamento teve que ser mais dinâmico. Tentariamos chegar aos lugares programados porém não andariamos a noite nas estradas. Sob esta ótica chegamos já no final da tarde a Suncho Corral, cidade da Provìncia de Santiago del Estero, as margens de uma Ruta Provincial, com pouco mais de 25000 habitantes. Achamos a Hospedage Al Farid que não tinha quartos para todos, porem o ar condicionado fez a diferença. Pagamos $ 50,00 ARS por pessoa já que dividimos as mulheres para um lado e os homens para o outro. Não teve café da manhã, só um expresso de máquina com alguns biscoitos. Muito mais pela boa vontade do pessoal do que por obrigação.
Próxima parada Eldorado, ainda na Argentina, na primeira tentativa não havia vaga. Fomos então ao Hotel Castelar, em frente ao Casino onde por sinal jantamos, a diária foi de $ 115,00 ARS com ar condicionado e sem frigobar. O café da manhã era a parte $ 15,00 ARS por pessoa e achamos melhor comer na primeira parada.
Uma modificação poderia ocorrer no planejamento, pois com o pernoite em Eldorado a saída da Argentina poderia ser feita por Foz do Iguaçu. A distância é um pouco menor e a estrada até Cascavel deve ser melhor que a que liga Dionísio Cerqueira a Cascavel, muito sinuosa e com intenso tráfego. A passagem na Aduana não sei como seria mas em Dionísio Cerqueira foi muito tranquila.
Enfim já no Brasil queriamos chegar o mais próximo possível de Ourinhos, para não deixar muitos quilometros para o último dia mas não teve jeito pois a chuva nos pegou no início da noite ainda em Londrina. Ficamos no Hotel Thomasi, muito bom com ar condicionado, frigobar e café da manhã por R$ 103,00.
Finalizando os comentários sobre hospedagem nenhuma delas nos decepcionou, algumas ofereceram melhores serviços e instalações do que outras porém sempre conseguimos um bom lugar para o pernoite.
Quanto a alimentação logo na chegada a Argentina tivemos algumas dificuldades em entender os pratos e os costumes. Depois de Salta tudo foi resolvido e as opções aumetaram bastante. No Chile, em especial San Pedro de Atacama, os pratos são mais universais e não tivemos dificuldades. No meu caso Coca Cola é Coca Cola em todo lugar e estamos resolvidos.
As estradas são um capítulo a parte. Realmente as estradas argentinas são na média muito boas, em especial as de rípio que não se comparam com as estradas não pavimentadas brasileiras. Aqui no Brasil trafegar por estrada de terra é um desafio e um martírio com o desnivelamento e buracos, lá não pois constantemente vemos máquinas fazendo a manutenção. As rodovias pavimentadas com pedágio são sempre boas e quando não tem pedágio piora um pouco assemelhando-se as brasileiras. Nota DEZ para a estrada de Jujuy até San Pedro do Atacamna. É irretocável tanto no trecho argentino quanto no chileno. Só um parentesis, as estradas não pavimentas chilenas também estão muito boas.
No quesito pedágio o Brasil esta fora do sério. É muito pedágio e os valores estão começando a impactar os custos de viagem, só para lançar lenha na fogueira gastamos R$ 580,64 de combustível no Brasil e quase R$ 260,00 de pedágio. Na Argentina o pedágio mais caro foi de $ 2,50 ARS e os trechos são muito maiores que no Brasil. Na Argentina em várias estradas, pedagiadas ou não, existem uns pórticos para você pedir auxílio.
Aproveitando o balanço das estradas não podemos deixar de falar da polícia argentina. Eles realmente estão em quase todas as estradas, nas de rípio menos, é só ter uma mudança de província e lá esta o controle policial. Anotam na velha prancheta os dados do veículo e do condutor, acredito que é só para estatistica pois sempre estavamos em 4 veiculos e muitas das vezes só o 1º era anotado. Vale o lembrete de andar sempre de acordo com as regras e não deixar de ter todo o equipamento obrigatório tais como dois triângulos, caixa de 1º socorros, cambão e a documentação de propriedade do veículo, alem da carta verde. O fato de andarmos sempre em grupo, com os carros adesivados, chegando sempre devagar e apresentando toda a documentação deve ter inibido a maioria no pedido de alguma colaboração. Somente no retorno ao entrarmos na Província do Chaco fomos abordados com o pedido de camiseta ou alguma colaboração. Não dei nada porque disse que já estavamos na volta e não tinha disponibilidade. Dois carros deram $10,00 ARS para o cafézinho. Passando em Corrientes em mais um controle falaram do parachoque da Land mas não levaram nada.
Percorremos com pequenas variações de carro para carro 8.303 KM, gastei 904,4 litros de Diesel a um custo total de R$ 1.530,92. Abastecemos com 305,6 L no Brasil (R$ 580,64), 579,3 L na Argentina (R$911,88) e com apenas 19,5 L no Chile (R$ 38,40).
Não tivemos nenhum problema de manutenção nos carros, apenas a correia do ar condicionado da Land começou a queimar e desfiar, sendo retirada.

Quanto as atrações turísticas não farei maiores comentários pois a literatura é farta na internet. Fica apenas o registros que gostamos de todos os lugares.
Abraços e muito obrigado por quem acompanhou nossa expedição. Até a próxima.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Décimo quinto dia - Londrina - Niterói






Logo cedo, na saída de Londrina, recebemos a boa notícia da chegada do pessoal da Land em Volta Redonda. Chegaram por volta de 06:30 depois de rodarem por toda a noite. Ainda bem pois ficamos um pouco preocupados.
Tinhamos mais de 1000KM para cobrir no dia, então começamos a andar cedo, ainda escuro saimos do Hotel Thomasi, ótimas instalações e bom café da manhã a um preço bem atraente de R$ 103,00 por casal.
A estrada estava vazia e o piso bem conservado, passamos por Ibiporã, Cornélio Procópio e Cambará. Neste trecho cruzamos o Rio Tibagi que esta com um volume d'água impressionante. No decorrer da viagem isso será uma constante e todos os rios que cruzamos estão com muita água devido as chuvas na região de São Paulo.
Na chegada a Ourinhos rápida parada no Graal e prosseguimos sem abastecer. Iriamos pegar a Castelo Branco e me lembrava de uma ótima parada na região de Pardinho (Rodoservice). Ponto marcado no GPS e o combustível seria suficiente. Ao chegar em Pardinho fui surpreendido pela modernidade pois do antigo Rodoservice não vi nem sinal e sim do novo, localizado na pista no sentido São Paulo. Excelentes instalações,pena o combustível estar caro, mas não teve jeito.
Seguimos ainda pela Castelo até a altura de Sorocaba quando saímos a esquerda em direção a ITU, Salto, Indaiatuba e Campinas. A estrada estava mais movimentada mas seguimos sem problemas. Em Campinas seguimos um trecho pela Anhanguera e depois pelo contorna até a D Pedro I.
Em Itatiba fizemos mais uma parda para lanche e abastecimento e partimos para a parada Frango Assado, já na Rodovia Carvalho Pinto. onde iriamos pegar uma encomenda para Cristina levar para a Chapada. Passagem muito rápida e seguimos para Resende onde planejavamos fazer nossa última parada antes da chegada à Niterói. Andamos rápidos, com o trânsito tranquilo mas na altura de Queluz a luz de PIPI STOP acendeu e adiantamos a parada para o Graal.
Combinamos então que seguiriamos até Niterói e fariamos uma parada no posto Shell da descida da ponte para as despedidas finais.
Descemos a Dutra sem dificuldade, só pegando a noite já no final da baixada, a Linha Vermelha estava surpreendentemente vazia até passarmos da saída da Linha Amarela. O trânsito ficou lento até a Ponte Rio-Niterói mas fomos indo. Já eram quase 21:00 e o pessoal saindo para o carnaval com certeza estava contribuíndo para aumentar o fluxo de carros.
Finamente chegamos e nos despedimos depois da tradicional foto. A viagem foi muito boa e entedimento entre os participantes foi fundamental para o sucesso de todos.
Prometo que ainda hoje posarei as fotos que estou devendo e para o carnaval vou fazer um resumão da expedição.
Até lá.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Décimo quarto dia - Eldorado - Londrina











O planejado para o dia seria chegar a Ourinhos e configurar o adiantamento de um dia na viagem. Saimos pela manhã depois de mais um noite de descanso, porque noite bem dormida acho que agora só em casa.
Café da manhã no posto e fomos embora para Eldorado. Lá chegando abastecimento final por terras argentinas e compras no comércio para liquidar os pesos remanescentes. Rápidamente nos desembaraçamos na Aduana e para entrar no Brasil só a verificação da geladeira para saber se estavamos trazendo algum produto in natura.
De Dionísio Cerqueira pegamos a estrada para Cascavel, o piso esta irregular mas o que realmente atrapalhou um pouco foi o traçado sinuoso com o trafego carregado. Demoramos um bocado para chegar a Cascavel. neste trecho cruzamos o Rio Iguaçu. Isto que é rio, muito diferentos dos rios temporários da Argentina.
De Cascavel seguimos para Maringá, passamos o Rio Piriri mas ele não sugestionou ninguém da expedição. Estrada boa mas o pedágio não deixa de ser caro (R$8,00) e lembrar que na Argentina o pedágio mais caro foi $2,50.
Em Maringá parada para lanche e abastecimento. Na saída um vacilo no uso do GPS e tome um contorno de mais de 5 KM. A estrada do contorno em Maringá esta péssima, e tem buraco e desnível para todo lado. Depois chegam os sinais (semáfaros) que também atrapalham um bocado o desenvolvimento da viagem.
Passando de Maringá já por volta de 18:00 horas o objetivo de chegar a Ourinhos estava ficando difícil mas a estrada dupla nos encorajava a chegar. O que não esperavamos foi uma forte chuva um pouco depois de Cambé, que nos obrigou a redução de velocidade e vez a viagem ficar desconfortável. Já em Londrina, busca de um hotel pelo GPS e eis que na própria rodovia, que neste trecho é dentro da cidade, aparece um enorme hotel. É aqui mesmo que ficaremos. Nos tramites burocraticos para o pernoite, o pessoal da Land resolve prosseguir até Volta Redonda. Direto? Sim direto, de noite e com chuva. Despedidas, agradecimentos e boa viagem para os companheiros. Até a próxima expedição.
Bem as fotos eu estou devendo mas também tenho que dormir. Amanhã tem mais.

Décimo terceiro dia - Suncho Corral - Eldorado








Foi o dia que levantamos mais cedo, as 05:30 para tentarmos percorrer os 1235KM até a fronteira. Saimos ainda escuro mas a estrada já era com pavimentação normal. Prosseguimos até Gancedo, já na Provïncia do Chaco onde abastecemos e tomamos café da manhã. Um pouco antes do abastecimento nossa primeira abordagem interessada dos policiais argentinos. Param os quatro carros em fila como o normal mas sairam de cara perguntando se não tinhamos alguma coisa para dar. Falei que estava na volta e não tinho. O policial chegou a pedir a camiseta da expedição. Dos carros de tras de pediu um café e levou 10 pesos de dois deles.Em seguida voltamos a estrada e mandamos bala atë Corrientes, onde mais uma vez passamoss pela bela ponte General Belgrano, sobre o Rio Paraná. Lanchamos em um posto mas tivemos que abastecer em outro pois todo mundo estava economizando os pesos restantes e o combustivel deveria ser em "tarjeta".
De Corrientes seguimos para Pousada, são aproximadamente 250KM com a estrada sem muitas curvas. Depois do lanche com o sol a pino só o papo rádio para deixar o pessoal atento. Pelos nomes dos lugares que passamos acredito que tenha sido palco de várias batalhas da Guerra do Paraguai. Tuyuti é um deles.
Em Posadas um desencontro no abastecimento pois depois de dois postos sem diesel em uma rotatoria tres carros seguiram para um lado e um para o outro. Nesta hora o rádio e o GPS trabalharam bem e marcamos encontro em um ponto na saída da cidade e tudo ocorreu bem. neste abastecimento também teve caso pois tentamos abastecer com o cartão e nos falaram que o sistema estava fora do ar e só aceitavam "efectivo". Pagamos em dinheiro quando Cristina viu a máquina e um local pagando no cartão. Reclamamos e recebemos o dinheiro de volta, fazendo o pagamento no cartão.
Saíndo de Pousada mais uma parada em controle policial e encrenca para a Land e seu parachoque. A situação foi resolvida com uma pergunta. Se aqui não pode quebramato porque deixam entrar? Seguimos viajem.
Já estavamos cansados e a noite chegou de vez quando completamos 1050KM ridados em Eldorado. Paramos em um hotel mas não tinha vaga e seguimos então para o Hotel Castelar. Pagamos $115,00 pesos pelo pernoite mas o mais interessante é que ele é em frente ao Cassuno, onde jantamos e uns e outros tentaram a sorte.

Decimo segundo dia - Cafayate - Suncho Corral



























Em primeiro lugar obrigado pelos vários comentários e a preocupação com o nosso retorno. A volta esta um pouco corrida por decidimos chegar na quinta dia 11, para tentar evitar o engarrafamento de carnaval na ponte Rio - Niterói. Mas vamos as notícias.
De Cafayate saimos pela manhã para passeios pela Rota 68, eram várias quebradas e monumentos esculpitos pela natureza, em especial o anphiteatro. Muito legal. Depois chegamos até a Garganta do Diablo e depois de 60 Km retornamos para Cafayate e senguida prosseguimos já na viagem de volta.
Passamos pela ruínas de Quilmes, povo indígena da região que tinha muita cultura e conhecimentos e que resistiu a ocupação Inca e só foram vencidos pelos espanhóis. O local esta bem organizadoé é muito bonito.
Saimos das ruínas por volta das 13:00 para tentar chegar a Quinilli, cidade que fica prróximo a Pres, Roque Saenz Penã, lugat programado para pernoite mas face o adiantado da hora sabiamos que não iriamos chegar.
A volta ainda nos reservava muitas surpresas pois subumos mais uma vez para mais de 3000m até chegar a Taffi del Valle, cidade turistica que com certeza no inverno deve ser muito parecida com cidades européias, próximas a picos nevados. Paramos para um lanche e a descida da serra para Tucuman foi outro caso. A estrada, toda de asfalto e sinalizada, é muito pequena para o tráfego existente, as ultrapassagens quase impossíveis, curvas fechadas, pista estreiota com passagem para um só veículo. Acrescente a receita uma dose de chuva e neblina, com algumas CARRETAS subindo a serra e esta completa a aventura. Só para enfeitar a paisagem um rio desce acompanhando a estrada que por vezes ele tenta tirar uns pedaços.
Mas vamos seguindo e passando por Tucuman, Termas de Rio Hondo e Santiago del Estero. Depois da última parada para abastecimento passamos por Fernandez e Taboada onde deixamos a estrada principal e seguiriamos para Quimilli. Mais uma surpresa nos espera nesta estrada pois ela consta como pavimentada, e realmente é, porem somente com uma faixa central. Quando você cruza com um veiculo em sentido contrário cada um tem que colocar duas rodas para o acostamento. Ainda bem que a estrada não é muito movimentada.
A noite já estava chegando quando passamos em Suncho Corral, cidade pequena, mas que dicidimos ficar caso encontrassemos um hotel pois não tinhamos certeza da disponibilidade de um em Quimilli.
Procura daqui e dali e encontramos um "Comedor com Hospedaje", perguntavos se havia vagas mas só haviam três quartos. Fizemos então a divisão de mulheres em um quarto para cinco e os homens divididos em dois quartos. Todos os fatores foram pesados na divisão e no final das contas deu certo. Para o jantar mais uma dificuldade pois a cidade havia ficado 24H sem luz eletrica devido a queima de um transformador e não havia muitas opções de cardápio. Acabamos comendo no próprio hotel um arroz com omelete recheado com o queso de cabra que o Luis/Fátima levavam.
No final das contas pernoitamos e jantamos as dez pessoas por $650,00 pesos (R$325,00).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Décimo Segundo dia - Cafayate - Suncho Corral

**** Postagem extraordinária ****

Depois de passarmos por Cafayate e Quilmes, partimos para o retorno ao Brasil!

Rodamos a tarde toda e a noite chegamos a cidade de Suncho onde conseguimos uma hospedagem. Sairemos amanhã cedo!
Estamos sem internet e amanhã completaremos todas as notícias.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Décimo primeiro dia - Salta - Cafayate






























Fechamos a conta e tomamos café no simpático Hotel Wilson, sua localização facilitou muito nossa estadia. Na saída para Cafayate estavamos muito próximos também de pegar a Ruta 68.
O tempo estava bom e seguimos inicialmente em direção de El Carril, de onde sairiamos da 68 e pegariamos a 33 para Cachi. O trecho inicial é de asfalto e lembra muito a subida para Miguel Pereira. A diferença é que andamos bastante e temos cruzar pequenos riachos. Depois de uns 30KM a estrada para para o pípio e a poeira não dá tregua. O visual é muito bonito pois estams subindo a esncosta de um vulcão, a estrada é muito sinuosa favorecendo alguns angulos para fotos, outro detalhe é a manutenção permanente na estrada. De repente aparece um comedor, com venta de artesanias e banõs. Não dispensamos e fizemos uma breve parada.
Continuamos a subir até o Parque Nacional de Los Cordones, o dos cactos gigantes, mas a estrada por dentro do parque esta impedida e fomos até um mirador para as fotos de praxe e voltamos para a estrada principal.
Com 3000m chegamos ao top e seguimos ainda por dentro parque em um trecho em obras de pavimentação e outro já pavimentado.
Curiosamente ao sairmos da área do parque os cactos foram ficando mais interessantes e paramos para algumas fotos e comprao queso de leite de cabra. Neste local já tinhamos um visäo do nevado de Cachi. uns picos nevados muitos bonitos.
Chegamos a Cachi por volta das 12:30, cidade muito conservada e arrumada, pequena é verdade, lembrando um pouco nossas cidades históricas, porem com padróes de construção totalmente diferentes.
Almoçamos empanadas com cerveza Salta e Coca Cola na praça principal em um restaurante pequeno, simples mas muito acolhedor. Estava tão tranquilo que acabamos ficando tempo demais, mas valeu a pena.
Saimos para o trecho final para Cafayate, que seriam 157KM, sendo 129 de rípio. Logo no início, ao sair da praça, não estava com boa luminosidade no GPS e sai para o lado errado mas com poucos metros e uma manibra na estrada fomos para o caminho certo.
A estrada estava com o piso bom mas era muito sinuosa por muitas vezes só passando um carro de cada vez, sempre iamos avisando os carros de tras e uma vez tivemos que dar marcha ré em um lugar bem apertado. Acompanhavamos o Vale do Calquecis ou nome parecido, onde a um aproveitamento constante para a agricultura de pequenas propriedades.
Passamos por três localidades de população indígena, Sentranas, Molinos e Angostaco.
Nesta última fiquam as Quebardas de Las Flechas com um visual de a'ridez de espantar, e deserto puro, em muitas das montanhas e elevações você não encontra nenhuma vegetação. Nem o cactus dá o ar de sua graça.
Cruzaomos inumeros rios temporários que para nossa sorte estavam de folga e uns pequenos riachos permanetes. Por duas vezer cruzamos o rio principa do vale mas tonha um ponte bem segura.
Já no final da tarde passamos por San Carlos onde recomeça o asfalto e com mais 23Km chegamos a Cafayate, Depois de refugar no preco do Hotel Los Sauces, $260,00 pesos sem ar condicionado, fomos para a alternativa, o Astúrias pelo mesmo praço com ar condicionado a dez passos da praça central.
Parte do grupo foi ver uma vinícula e outra ficou [pela piscina do hotel mesmo.