Depois de uma boa e merecida noite de descanso estavamos prontos para o segundo trecho da expedição. Bom café da manhã no Hotel do Klomp e no horário marcado já estavamos na estrada. Rápida parada para abastecimento e logo passamos por Ponta Grossa, cidade bem grande e com forte presença na área do agro negócio. Seguimos pela BR 373 na direção geral de Guarapuava, a estrada esta com boa manutenção e o tráfego não chegou a atrapalhar. Começamos a utilizar o rádio para agilizar as ultrapassagens e a velocidade média fica mais próxima da planejada. Papo rádio vai e vem até surgir uma dúvida. A próxima cidade seria Prudentópolis e quem nasce lá é?
Depois de variados palpites só nos restou uma possibilidade. Parada rápida para um pipi stop e consulta a um morador da região. Fizemos a parada próximos ao Rios dos Patos e o pessoal da lanchonete nos atendeu super bem, com direito a degustação de queijos e presuntos. Aproveitamos para as fotos de praxe e vamos que vamos. Só para esclarecer quem nasce lá é prudentopolitano.
Seguimos em frente pela BR 277 e os pedágios não param de se multiplicar, mas pelo menos as estradas estão boas e por conta das obras pegamos vários trechos de pare e siga.
O aproveitamento dos espaços é total e a soja, milho, batata e fumo dominam a região. Na região de Três Capões passamos pelos Rios das Mortes e Coutinho, bem bonitos e caudalosos. No entroncamento da 277 com 373, já perto do meio dia parada no restaurante Três Pinheiros. Passando por Candói e Paz chegamos ao lago da represa de Salto Segredo, o lago esta bem cheio e paramos para algumas fotos. Logo depois passamos pela Reserva Indígena de Mangueirinha e a vegetação fica mais conservada. Em Coronel Vivida saidos da BR e fomos por algumas estradas estaduais muito bonitas, passando por Itapejara do Oeste onde cerca de 5 Km depois paramos para mais um pipi stop. Lugar bem agradavel, com os carros parados a sombra ficamos por quase 20 minutos. Pé, ou melhor, rodas na estrada cruzamos o bonito Rio Chopin e chegamos a Francisco Beltrão e Marmeleiro onde novamente ingressamos em uma BR, agora a 280 para um trecho final de 80 Km até Dionísio Cerqueira. Lá chegando fomos para o Hotel Iguaçu para o pernoite.Neste momento, na negociação sobre os valores dos quartos eis que alguem da por falta de sua carteira. Procura daqui, procura dali e nada. Onde havia sido a nossa última parada. Pois bem lembra do pipi stop agradavel, com os carros à sombra das árvoras a 100 Km atrás. Pois é para lá que uma equipe de resgate vai ter que partir. antes disso uma busca final no carro, que por sorte é o menor, porem nada. Vai sair o resgate mas..... Desce do quarto um participante com a carteira na mão que por um momento no balcão da lanchonete eles achou que fosse a dele. Alivio geral e vamos rápido para a Argentina para pegar as informações para passar na fronteira e trocar alguns reais por pesos argentinos.
Mais tarde por volta das 20:00 horas jantar farto e barato no Restaurante Medieval.
Resumo do dia: Rodamos 474 Km em 06:42 horas ficando parados mais 01:49 horas, incluíndo fotos e diversos pare e siga de obras na pista. Ponto mais alto do dia 1265 metros após a saída de Ponta Grossa.
Até a próxima.
Não sei o que é quem nasce em Prudentópolis, mas tinha uma amiga trainee de lá que explicou que a região tem a maior colônia ucraniana do Brasil. Na páscoa eles pegam os ovinhos de verdade de galinha e pintam tudo coloridinho como se fosse do Charlie Brown. Também são religiosos e têm igrejas ortodoxas. Beijos e boa viagem!
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